¿Qué ven cuando te ven… en las redes?

 

Para muchos profesionales y trabajadores autónomos las redes sociales son una herramienta muy tentadora para mostrarse y dar a conocer sus productos y servicios. Y digo “tentadora” porque están ahí a su alcance, son gratuitas, fáciles de usar y están disponibles en todo momento. Pero a pesar de esta aparente simplicidad, creo que su uso vale la pena un breve análisis a conciencia.

Compartir demasiada información, mostrar todas nuestras actividades (personales y profesionales) y opinar sobre diversos temas puede ser perjudicial para nuestros propósitos. Porque, después de todo, como muchos expertos en branding personal señalan, el propósito de nuestra comunicación debe ser, ante todo, construir una reputación y una imagen de nosotros mismos, de nuestros valores y de nuestra esencia. Recordemos siempre que “somos nuestra propia marca” y tenemos que pensar muy bien cómo se debería comportar esa marca. 

Al pertenecer a un sector tan tradicional y formal como es el de la Interpretación y la traducción, aprendí que debo hacer un uso muy cuidado de la información y las imágenes que comparto.

Hay eventos que me llenan de satisfacción y quisiera compartirlos, pero sé que mi trabajo se dio dentro de un marco de confidencialidad y no puedo abrir a mis conocidos lo que pasó ese día (por ejemplo, una reunión a puertas cerradas entre un Presidente y otro funcionario público).

De la misma manera, cuando trabajo para clientes que llegan a mí a través de un colega, no puedo “adjudicarme” ese proyecto laboral, y debo ser cuidadosa con la manera en que comparto los resultados.

Soy partidaria, además, de no caer en excesos, de hablar solo cuando tengo algo valioso para decir o un aporte para mi comunidad. La sobreinformación genera una sensación de “toxicidad” digital que no le hace bien a nadie. Cada mensaje que recibís te aseguro que lo pensé cuidadosamente, y esa es la manera en que, al menos hasta ahora, generé buenas bases y coseché grandes resultados.

¿Vos de qué manera elegís mostrarte en las redes? ¡Contame para
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Sucesso é o resultado de bom-sendo e ética!

Que não se vê (tem certeza que não se vê?)

Muitos profissionais e trabalhadores independentes encontram nas mídias sociais uma ferramenta muito tentadora para se mostrarem e para divulgarem seus produtos e serviços. E digo “tentadora” porque estão ali, à mão, de graça, são fáceis de usar e estão disponíveis o tempo todo. Porém, apesar da aparente simplicidade, eu acredito que vale a pena fazer uma breve análise sobre seu uso.

Compartilhar demasiadas informações, mostrar todas as nossas atividades (pessoais e profissionais) e opinar sobre diversos temas pode ser prejudicial para nossos objetivos. Porque, afinal de contas, e segundo muitos especialistas em branding pessoal, a finalidade da nossa comunicação deve ser, em primeiro lugar, construir uma reputação e uma imagem de nós mesmos, dos nossos valores e da nossa essência. Lembremos sempre que “somos a nossa própria marca” e devemos pensar muito bem como essa marca deve se comportar.

redes socias
As redes sociais vieram para ficar

Ao pertencer a um setor tão tradicional e formal quanto o da interpretação e tradução, aprendi que devo fazer um uso muito cuidadoso da informação e das imagens que compartilho. Há eventos que me enchem de satisfação e gostaria de compartilhá-los, mas eu sei que meu trabalho aconteceu em um ambiente de confidencialidade, e não posso revelar a meus contatos os sucessos desse dia (por exemplo, uma reunião privada bilateral entre um presidente e um funcionário público).

Também, quando sou contratada por um colega para trabalhar para um cliente dele, não posso “me apropriar” do projeto, devo ser cuidadosa com a maneira que compartilho os resultados.

Sou a favor de não me exceder; de falar apenas quando tenho algo de valor a dizer, ou uma contribuição para a comunidade de intérpretes e tradutores. A “sobreinformação” (excesso de informação) gera uma sensação de “toxicidade” digital que não faz bem a ninguém. Cada mensagem que já encaminhei foi criteriosamente escolhida, posso garantir isso. Pelo menos até hoje, essa é a maneira pela qual estabeleci uma boa base e atingi grandes resultados.

E você, como se mostra nas redes sociais? Conte-me, e sigamos compartilhando experiências!

 

Romina Eva Pérez Escorihuela é Lic. em Interpretação de Conferências em Inglês-Espanhol pela Universidad del Salvador (USAL), Buenos Aires, especializada em interpretação inglês-português e espanhol-português pelo Estudio Lucille Barnes, Buenos Aires.

Teve a honra de ser intérprete em encontros para Nações Unidas, Casa Civil, Casa Rosada, Congresso da Nação (Argentina) e no Forum Econômico Mundial, e intérprete e coordenadora para a Embaixada do Brasil em reuniões bilaterais durante o G20 e a OMC. Atende também o mercado privado em reuniões empresariais, cursos de capacitação e congressos.

É uma das poucas intérpretes especializadas na combinação linguística inglês-português na Argentina, par que a ocupa na maioria das suas cabines de simultânea, especialmente na área médica.

Também, é formadora de intérpretes na Escola de Línguas Modernas da USAL, nas matérias Interpretação Consecutiva I de inglês e Interpretação Simultânea de português, e é membro ativo da Associação Argentina de Tradutores e Intérpretes (AATI), através da qual oferece cursos e palestras para a comunidade profissional.

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